Ambiente

Alunos do Liceu visitam o Jardim Botânico de Bom Sucesso

Jardim Botânico

No âmbito da campanha “Non Sa Obô” da Direcção das Florestas e da Biodiversidade, realizou-se no dia 26 de março uma visita de estudo com os alunos do Liceu Nacional ao Jardim Botânico de Bom Sucesso.

A visita de estudo teve o objetivo de envolver a classe estudantil nas questões ligadas a gestão sustentável das florestas e dos seus recursos.

Com esta actividade, a Direcção das Florestas pretende também mobilizar acções de forma a gerar mudanças de mentalidade e de comportamentos também na população mais jovem de São Tomé e Príncipe.

Jardim Botânico

“Nós somos OBÔ, nós somos florestas” – afirmou o Engenheiro Florestal Meyer António no início da visita. Durante a visita guiada ao Jardim Botânico, que contou com mais de 30 alunos de Ciências e Tecnologias do Liceu Nacional, os estudantes ficaram fascinados com as plantas endémicas e exprimiram a sua admiração pela dedicação dos agentes do Parque ao búzio d´ôbo.

Jardim Botânico

O búzio d´obô é uma espécie endémica do nosso país. O seu nome científico é Archachatina bicarinata, e vive nas montanhas da floresta tropical primária. Devido à perda de habitat, à coleta em massa das conchas, e à sua apanha para alimentação, este caracol gigante é uma espécie em declínio, classificada como vulnerável.

Na visita de estudo participaram cinco técnicos da Direcção das Florestas e da Biodiversidade, Guardas Florestais do Jardim Botânico de Bom Sucesso e Guardas Florestais do Parque Natural Obô. Membros do Projeto TRI também participaram.

O Jardim Botânico de Bom Sucesso foi criado em 1997 para conservar a flora endémica de São Tomé e Príncipe. É também um importante instrumento de sensibilização e a vitrina nacional da biodiversidade. Este Jardim é a porta de entrada para o Parque Natural Obô de São Tomé.

A campanha “Non Sa Obô” insere-se no âmbito do Projecto Energia, e é financiada pelo PNUD e GEF.

Sobre o Autor

Jaquilza Gomes

Jaquilza Gomes é licenciada em Língua Portuguesa pela Universidade de São Tomé e Príncipe (FCT/USTP). Participou na criação da obra conjunta “Ilhas de Palavras”. Nas horas livres dedica-se ao desenho, escrita, poesia, contos e reciclagem.

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