A propriedade intelectual no mercado fonográfico é um desafio num mundo emergente perante tantas plataformas tecnológicas e a sua adaptabilidade. São Tomé e Príncipe tem como outros países africanos de língua portuguesa um desafio gritante em termos de licenciamento, e recebimento do pagamento dos direitos autorais aos autores e compositores.
“General” João Seria, um conceituado cantor santomense no país e além fronteiras, e recentemente homenageado pelo Governo de São Tomé e Príncipe, pela sua estimável contribuição no engrandecimento da cultura nacional.
“General” João Seria foi um dos cantores escolhidos juntamente com o Filipe Santo e a escritora Olinda Beja é o cantor escolhido para representar São Tomé e Príncipe na Expo 2020 Dubai que acontece esta semana, entre 14 e 16 de outubro, o Festival da Lusofonia.
O cantor “General” João Seria de caminho a iniciativa que pretende mostrar ao mundo a diversidade de povos e culturas que se unem pela língua portuguesa, denunciou na televisão pública local ( TVS- Televisão Santomense), antes da sua partida para Dubai, que a cantora angolana Ary usou a sua música sem permissão.
“Vou aproveitar agora nesse ponto de vista para falar com a “miúda” ( entenda-se cantora angolana Ary ) que gravou a letra de João Seria, que não pediu autorização, ela vai estar lá e vou aproveitar para falarmos” posicionou o cantor santomense.
A STP Digital confirmou que a cantora Ary era um dos nomes confirmados por parte de Angola para estar presente neste evento, no entanto após eventuais complicações com a entidade responsavel da organização do evento, a mesma não viajou para Dubai, segundo o comunicado divulgado.
A música em questão está no Youtube e em todas as plataformas, e foi interpretada pela cantora angolana Ary em colaboração com DJ Habias.