O objetivo do ateliê era partilhar com as instituições públicas e privadas as principais linhas orientadoras do programa e recolher contribuições que serão posteriormente incorporadas na formulação final, garantindo que o Programa responda às necessidades do grupo-alvo.
Estiveram presentes representantes das instituições públicas que lidam com o setor privado, entidades privadas de direito público, empresários, empreendedores, instituições académicas, bancos e parceiros de desenvolvimento como o Banco Africano para o Desenvolvimento e a Organização Internacional do Trabalho.
O programa inclui algumas iniciativas que já estão em curso. Destaca-se uma componente do Zuntamón – Compacto Lusófono, financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento, que tem como foco a operacionalização do Centro de Arbitragem e a atualização da legislação comercial, que, segundo a nota de imprensa, se encontra obsoleta e impede uma relação jurídica segura para os agentes económicos. A iniciativa conta com a parceria principal do Ministério da Justiça e da Câmara de Comércio.
O PNUD pretende continuar a apoiar o ecossistema empreendedor através da REINA, uma rede nacional de incubadoras e aceleradoras de negócios, e contribuir para a operacionalização do Portal de Comércio Externo. Nessa intervenção, os principais parceiros são o Ministério da Juventude e Desporto, responsável pelo empreendedorismo, e a Direção das Alfândegas.
Este programa foi desenvolvido em prol do setor privado e insere-se nas orientações programáticas do novo Programa País de Cooperação para o período de 2023-2027, recentemente aprovado pelo PNUD.
O Programa País do PNUD, alinhado com o Quadro de Cooperação das Nações Unidas, abrange várias áreas de intervenção, como Boa Governação e Justiça, Saúde e Proteção Social, Gestão dos Recursos Naturais, Mudanças Climáticas, Transição Energética e apoio ao Desenvolvimento do Setor Privado.