Nos dias que correm a inclusão e a diversidade tem se tornando um elemento fundamental para “Não deixar ninguém para trás”.
O Lema: A expressão do nosso voto com inclusão é a garantia do “Direito à igualdade perante a lei” vem no final das contas ser a ponta do iceberg para uma iniciativa ambiciosa que está criando condições para promover uma votação inclusiva nestas próximas eleições legislativa, regional e autárquica 2022.
Nesse sentido, 4 associações de pessoas com deficiência: Associação dos Deficientes de São Tomé e Príncipe (ADSTP). Associação de Cegos e Amblíopes de STP (ACASTEP). Associação de Surdos e Mudos de STP (ASSTP) e Associação Santomense de Apoio a Pessoas com Albinismo (ASAPA), estão a pesquisar e mapear o número de pessoas que votam e onde votam. O objetivo é criar condições para que as pessoas com deficiência possam votar nestas eleições de 25 de setembro num ambiente inclusivo.
A iniciativa enquadra-se no apoio do PNUD à Comissão Eleitoral Nacional para que estes grupos vulneráveis, para além dos jovens e mulheres, possam participar no processo eleitoral num ambiente inclusivo. Estima-se que este apoio abrangerá um número considerável do público-alvo.
O processo de mapeamento dos deficientes físicos eleitores em São Tomé e Príncipe vai proporcionar sentimento de participação democrática por parte desses grupos vulneráveis e segundo os promotores é o rumo certo para uma votação inclusiva nestas próximas eleições legislativa, regional e autárquica de 2022.
Relembrando que no quadro da formação que fora destinada aos membros de várias organizações de pessoas com deficiências em São Tomé e Príncipe, a representante da PNUD tinha sublinhado a importância desta iniciativa:
“Estão a fazer história para São Tomé e Príncipe, África e o mundo, porque estas eleições vão ser um exemplo de boas práticas para outros países de como ser inclusivo com pessoas com deficiências em ambientes eletivo e de como podemos criar condições de participação para todos”
Esta atividade está a ser levada a cabo pelo projeto regional PNUD-União Africana “Acelerar a Ratificação, Domesticação e Implementação dos Tratados da União Africana” financiado pelo Reino da Suécia, e o projeto “Apoio ao Ciclo Eleitoral e Governação Democrática” financiado pelo PNUD e pela União Europeia.