“ADI tem de ser maior do que qualquer um dos seus militantes ou dirigentes, pois só assim ele será respeitado pela sociedade”, palavras de Agostinho Fernandes, candidato à presidência do partido na oposição, durante a cerimónia da apresentação da sua candidatura ao congresso de 30 de Março.
“Um ADI para São Tomé e Príncipe” é o lema do programa de Agostinho Fernandes para o partido Acção Democrática Independente (ADI).
“Queremos um partido que entenda profundamente os anseios e as especificidades do nosso povo e do nosso país e que no respeito pela diversidade, seja um factor de união e de democracia e de concórdia entre os sãotomenses”- disse o candidato.
Agostinho Fernandes exortou os companheiros de partido a ultrapassarem “a síndrome do elefante”.
“Para o presidente auto-suspenso, cuja visão, dedicação e contribuição para o crescimento e relevância política do ADI reservam-lhe, sem a mais pequena sombra de dúvidas, um lugar de honra na estrutura do partido” disse Agostinho Fernandes.
O candidato afirmou que é preciso libertar as mentes de quaisquer amarras, receios ou preconceitos, que limitam o poder de actuação do partido. Disse ainda que se candidata porque sente que São Tomé e Príncipe clama por um ADI renovado, forte e coeso.
“Fi-lo também, e sobretudo, com a firme convicção de que a história não nos julga apenas pelas nossas acções, mas também pelas nossas omissões”, – acrescentou Agostinho Fernandes.
O candidato à liderança da oposição disse que fazer política tornou-se, aos olhos de muitos “tão asqueroso quanto pertencer à um gang de pequenos bandidos e marginais”. E que, por isso, muitos cidadãos preferem permanecer na sua zona de conforto, assistindo, na plateia o “espectáculo desolador que os políticos exibem ciclicamente, legislatura após legislatura”.
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