A todos esses heróis ajudamos a acelerar sua estimativa média de vida, entre a inação, incumprimento de promessas e por aí vai, uns resistem, outros vivem “sacapulindo”, mas a maioria em contexto de vulnerabilidade.
Os que são etariamente mais vulneráveis ganham denominação de feiticeiros pelos anônimos que entre as fofocas de aqui e ali estimulam violência gratuita que se juntam pela justificativa de abandono familiar. E o que dizem as famílias? Nada, são cúmplices. E nós? Também Somos!!
A juventude anda perdida entre as linhas da prostituição social, os partidos descrentes até as eleições, que é a esperança do povo pequeno. Nele renasce o ópio da população: o “banho” que compromete uma vez mais o futuro de toda a nação.
Este banho até deixa-nos limpo, enchem o estômago dos nossos bolsos por horas, quiçá dias, alimentam nossas vaidades momentâneas. Porque as longas como o emprego sustentável, habitação condigna, formação disruptiva adaptado ao futuro que aí vem, oportunidades justas , só a titulo de exemplo, essas continuam sendo um permanente sonho longínquo em nossas vidas quotidianas.
O preço dessa escuridão consciente junta-se a ausência de cultura de reconhecimento e a pobreza faz erguer os que nada fazem para proveito coletivo como exemplos. Resistimos em silêncio uns por temer perder o “status quos”, outros porque é preciso sobreviver, a barriga vazia não deixa de pé os sonhos da vida.
Em alguns corações ainda mora a esperança verdadeira, é uníssono que este país vai erguer mesmo que vendados por essa realidade. Embora conscientes, que alguns frutos bons acabam recrutados para perpetuar este círculo vicioso, hoje mais perigoso quando as ideias são supostamente livres mas as atitudes não o provam! Até quando São Tomé e Príncipe?