Foi feita recentemente a compra da Forbes Portugal, pelo Emerald Group através da Emerald Europe, liderado pelo santomense, advogado e empresário N’Gunu Tiny, que detém também 30% do Polígrafo.
A transação referente a Forbes, permitiu “deter ainda os direitos da Forbes para Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial, Moçambique, e São Tomé e Príncipe, perspetivando uma forte aposta no mercado lusófono que deu agora o seu primeiro passo com o FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, o primeiro título internacional.
Herberto Smith assume assim o protagonismo fotográfico da capa da 1ª edição, tendo como modelo o português Mauro Lopes, com ascendência angolana e cabo-verdiana, num edição que quer demonstrar a Coesão, desta potencialidade que é o espaço lusófono segundo Nilza Rodrigues, diretora editorial do projeto.
O Herberto Smith é um fotógrafo storyteller, assumidamente ativista cultural, nascido em 1974 na Guiné Bissau, adolescente em São Tomé, de onde são os seus pais, e agora vive em Portugal. Foi modelo fotográfico, participou em peças de teatro, fotografou catálogos para a indústria de cerâmica, mobiliário de escritório, moda e pessoas na rua.
“Antes da independência, os meus pais, que eram funcionários bancários, estavam a trabalhar na Guiné-Bissau e conheceram-se lá. Daí sai eu com cerca de três meses, nem me lembro de nada, e passei a minha adolescência toda em São Tomé e Príncipe… quem eu sou hoje e a energia que eu transporto tem a ver com o crescer lá, sou uma pessoa calma, um bocado introspetiva, às vezes melancólica, tudo isso tem a ver com a energia que eu absorvi. Cresci numa ilha e aspirava a outras coisas maiores, cresci muito próximo do mar, a minha casa era a cinco metros da praia.”
Assim relatou Herberto Smith numa entrevista à Magazine Umbigo. Esta edição da Forbes Lusófona chega agora às bancas, também em Portugal, nas regiões de Grande Lisboa, Grande Porto e Algarve.