A denúncia em causa recai sobre a Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira, no quadro da divulgação de toda a situação em primeira página da edição impressa de um meio de comunicação social local.
A denúncia da situação que agora vem a ribalta já tenha sido denunciada pelos alunos santomenses a hierarquia superior sem sucesso, somente agora ganhou projeção com a solidariedade de alguns funcionários da Escola Profissional que confirmaram a situação à Polícia de Segurança Pública.
As denúncias, tornadas públicas no Diário de Notícias, dizem respeito a alegados casos de discriminação, ameaças e retaliação aos alunos são-tomenses que se encontram na Região a frequentar a referida escola. STP Digital contactou estudantes da referida escola que corroboram a informação:
“Nós trabalhamos ainda com represálias psicológicas, a nos desrespeitarem, a chamarem-nos de maquinas de caraXXXX, gente preto de cor escura, alegando que não podem misturar com conosco, começou no grau superior com o Diretor Pedagógico e replicou-se nos funcionários, isso não é normal” desabafa a nossa fonte que não quis ser identificada.
Ao nível regional da Madeira, o Partido Trabalhista Português (PTP) na Madeira exige a investigação por parte do Ministério Público, e o grupo parlamentar do PS deu entrada, na Assembleia Legislativa, a um pedido de audição parlamentar ao secretário regional da Educação, Ciência e Tecnologia, para que preste esclarecimentos sobre as denúncias.
O Governo Regional afirmou em comunicado ter recebido a exposição escrita que representa os alunos santomenses e conforma ter solicitado inspecção a caso de alegada discriminação na Escola Hoteleira fim de serem adotadas, com urgência, as devidas medidas de averiguação”.
Embora o despoletar da denúncia remonta desde o dia 24 de Março de 2023, recentemente a Embaixada de São Tomė e Príncipe diz ter tomado conhencimento da situação e estando em deligências para o entendimento cabal da situação.
Os alunos são-tomenses está insatisfeito com a forma como está a ser tratado na Escola de Hotelaria, e afirmam que não foram informados de que iriam sair do seu país para enfrentar estas condições precárias que relataram no Jornal de Madeira.
Recorde-se que os mesmos fazem parte do grupo de estudantes enviado a aquela instituição no quadro do protocolo existente com Ministério de Cultura e Turismo de São Tomé e Príncipe da anterior legislatura.