Em São Tomé e Príncipe, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa foi assinalado com a releitura de alguns dos principais diplomas publicados que contribuem para o marco legal do exercício do jornalismo no país, no Centro Politécnico Brasil-São Tomé e Príncipe. Um evento organizado pela Associação dos Jornalistas Santomenses (AJS), em parceria com o Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, e com o Conselho Superior de Imprensa.
Na sessão de abertura, o Presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social, Helder Bexigas, apelou ao Presidente da República, celeridade no processo relativo a alteração de um artigo do Estatuto de Carreira do Jornalista com vista a melhoria salarial da classe.
É de recordar que no mês passado, os jornalistas entraram em greve por algumas horas, tendo sido levantada à luz de um memorando de entendimento com o governo no que diz respeito à melhoria salarial da classe.
O Secretário de Estado para a Comunicação Social, Adelino Lucas, também fez uma intervenção na sessão de abertura, na qual declarou que “existe liberdade de imprensa em São Tomé e Príncipe”. Adelino Lucas expressou o seu desagrado em relação à afirmações contrárias que carecem de fundamento, na sua opinião.
O Vice-Presidente do Conselho Superior de Imprensa (CSI), Manuel Dendê, disse que nos últimos 4 anos não foram registadas queixas, o que significa que há liberdade de imprensa.
O Presidente da Associação dos Jornalistas Santomenses, Juvenal Rodrigues, visitou na sua intervenção destaques da Constituição Nacional sobre a Liberdade de Imprensa, a Lei de Imprensa, a Lei da Rádio e o Estatuto do Jornalista.
O evento contou ainda com a intervenção do Presidente da Comissão da Carteira Profissional do Jornalista (CCPJ), Teotónio Menezes, que falou sobre o Estatuto de Carreira e o Regulamento da Carteira Profissional. E a intervenção da Diretora Executiva da Tela Digital Media Group, Katya Aragão, que apresentou o tema “Os desafios da transição para o Jornalismo Digital”.