Ainda que a proibição não especifique empresas, chinesas como Huawei e ZTE estão no grupo das que praticamente encerraram as operações nos Estados Unidos, tanto em vendas quanto no relacionamento com outras empresas, como Google e ARM.
A ordem inicial foi emitida pela Casa Branca há quase um ano. O motivo principal foi impedir que empresas estadunidenses fizessem negócios com a Huawei, uma das principais fornecedoras globais de equipamentos para infraestrutura de rede 5G, acusada de espionagem por Trump.
No entanto, desde que foi emitida em maio de 2019, a proibição não entrou completamente em vigor: mesmo que não tenha conseguido seguir com o Google em seus novos dispositivos, a Huawei obteve uma série de licenças temporárias do Departamento de Comércio dos EUA, as quais permitem que a empresa continue atualizando o software de seus hardwares existentes no país.
Inclusive, a última extensão das licenças temporárias aconteceu no início de março de 2020 com validade de 45 dias. Se a brecha não se repetir até o dia 15 de maio, as licenças expirarão. Até esta quarta-feira (13), a Huawei e o Departamento de Comércio estadunidense não comentaram a situação.
Fonte: The Verge