Neste sentido, foram já criadas, com o apoio dos técnicos de associativismo e cooperativismo do Projeto de Apoio às Fileiras Agrícolas de Exportação de São Tomé e Príncipe (PAFAE), cinco associações de produtores de coco da zona sul de São Tomé, nas comunidades de Fraternidade, Dona Augusta, Malanza, Porto Alegre e Micondo.
A par disso, e como forma de dar início à renovação dos coqueirais, cujas plantas não são renovadas há várias décadas, o viveiro criado pelo projeto com cerca de 7.000 plantas de coco, implantado no último trimestre de 2021, começa agora a dar frutos. No último mês, começaram a ser distribuídas as primeiras plantas às associações de produtores de coco, que, por sua vez, as distribuirão pelos seus membros, garantindo, assim, a sustentabilidade e a comercialização da produção numa fileira que se revela particularmente promissora.
Como próximos passos, importa diversificar a fonte de renda dos produtores de coco, quer seja através da introdução de outras culturas nos coqueirais existentes, quer seja através da utilização da fibra para produção de outros bens com potencial de mercado dentro da realidade socioeconómica de São Tomé e Príncipe. A par da diversidade de rendimento, o projeto apoiará as associações na comercialização dos produtos através da certificação dos produtores desta fileira e capacitação para a rentabilização e manutenção sustentável dos coqueirais.
O Projeto de Apoio às Fileiras Agrícolas de Exportação de São Tomé e Príncipe (PAFAE) é financiado pela União Europeia, cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. e implementado pelo IMVF em parceria com o Ministério da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de São Tomé e Príncipe.
IMVF – Instituto Marquês de Valle Flôr